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O Advento do Livro de Mórmon: Descobrimento e Tradução

Jornada de Fé fala da viagem realizada pelo Profeta Israelita chamado Leí e sua família no ano 600 a.C., e do seu êxodo partindo de Jerusalém, atravessando o deserto Arábico pela costa, e então para o Novo Mundo. Néfi, filho de Leí, começa o relato no ano 600 a.C., preservando-o ao gravá-lo em placas de metal. Mas, pela própria natureza de sua viagem para as Américas, a narrativa não veio a luz até a década de 1820, quando, por meio de revelação divina, Joseph Smith foi guiado ao lugar onde as placas estavam escondidas, em uma colina no norte do estado de Nova Iorque.

Book of Mormon recordTrês anos depois que Deus o Pai e Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith,[1] em 21st de setembro de 1823, Joseph novamente solicitou orientação divina. Desta vez ele foi visitado por um anjo chamado Moroni.[2] A instrução dada por Moroni a Joseph foi ampla e especifica, mas um aspecto importante foi que:

“Ele disse que havia um livro escondido, escrito em placas de ouro, que continham um relato dos antigos habitantes deste continente, assim como de sua origem e procedência. Disse também que continha fulness a plenitude do evangelho eterno, tal como fora entregue pelo Salvador aos antigos habitantes” (JS—H 1:34).

Moroni disse a Joseph que ele não poderia ainda obter as placas, mas quando pudesse, a ninguém deveria mostrá-las. Quanto ao local:

“Enquanto falava comigo a respeito das placas, minha mente abriu-se de tal modo que visualizei o lugar em que estavam depositadas, e isto tão clara e nitidamente que reconheci o local quando o visitei (JS—H 1:42).

Obtendo as Placas

Embora Joseph tivesse no dia seguinte ido ao monte onde as placas estavam enterradas, e de fato tentou obtê-las, foi apenas depois de quatro anos que elas lhe foram entregues. Cada ano depois da primeira visita de Moroni foi marcado por outras visitas e instruções no Monte Cumorah até o dia 27 de setembro de 1827,

…como de costume, ao fim de mais um ano, ao local onde estavam depositados, o mesmo mensageiro celestial entregou-os a mim com a advertência de que eu seria responsável por eles; que se eu os deixasse extraviar por algum descuido ou negligência seria cortado; mas que se eu empregasse todos os esforços para preservá-los até que ele, o mensageiro, os reclamasse, eles seriam protegidos. (JS—H 1:59)

Apesar da advertência de Morôni de manter segredo sobre a existência das placas, aparentemente, membros da família de Joseph comentaram a seu respeito com pessoas que acreditavam poderem confiar. Por isso, na noite em que Joseph obteve as placas, alguns usaram de meios violentos e extremos para roubá-las dele. Lucy Mack Smith, mãe de Joseph Smith, registrou um relato mais extenso do aviso de Morôni a Joseph:

Agora você possui o registro em suas próprias mãos, e você é apenas um homem, portanto, você terá que estar atento e fiel em sua responsabilidade, ou você vai ser dominado por homens maus, pois eles irão tentar por todos os meios possíveis obtê-los e tirá-los de você. E se você não estiver sempre atento, eles terão sucesso. Enquanto eles estavam em minhas mãos eu os protegia, e nenhum homem poderia tirá-los de mim, mas agora eu lhes dou a você. Cuidado, e esteja atento em seus caminhos, e você terá o poder de mantê-los até o momento que sejam traduzidos.[3]

Joseph foi capaz de mantê-los em segurança até que Moroni retornasse para reavê-los.[4]

O Processo de Tradução

Além das placas, Joseph recebeu vários artefatos, mas o mais importante para a nossa história é o Urim e Tumim.[5] Com o auxílio deste dispositivo, Joseph foi capaz de traduzir os caracteres que ele copiou das placas. Royal Skousen, que fez um extenso trabalho na tentativa de determinar os manuscritos existentes do texto original do Livro de Mórmon, resumiu o processo de tradução em quatro etapas:

  1. Joseph Smith vê (de alguma forma) o texto em Inglês;
  2. Joseph lê o texto para o escriba;
  3. o escriba ouve o texto;
  4. o escriba escreve o texto.[6]

O processo de tradução começou de fato em abril de 1829, quando Oliver Cowdery veio ajudar Joseph e serviu como o escriba principal.

A maioria das evidências corrobora a idéia de que Joseph e Oliver começaram o trabalho em abril de 1829 com o discurso de Benjamin (Mosias 1-6), traduzido para o fim do livro de Moroni em maio, depois traduziram a página de título, e, finalmente, as placas menores de Néfi (1 Néfi-Ômni) e as Palavras de Mórmon antes do final de junho. . . . O texto da página de título, “a última pagina” das placas de Mórmon (HC 1:71), O texto da página de título, “a última pagina” das placas de Mórmon foi usada como descrição do livro para os direitos de copyright em 11 de junho de 1829.[7]

O Livro de Mórmon estava traduzido e agora deveriam começar a tarefa de publicá-lo e divulgá-lo.

 


[1] **Veja [Link to my article on the First Vision].

[2] Joseph Smith History (hereafter JS—H) 1:29–43.

[3] Scot F. Proctor and Maurine J. Proctor, eds., The Revised and Enhanced History of Joseph Smith by His Mother (Salt Lake City: Bookcraft, 1996), 145.

[4] Veja Andrew H. Hedges, “‘All My Endeavors to Preserve Them’: Protecting the Plates in Palmyra, 22 September—December 1827,” Journal of Book of Mormon Studies 8/2 (1999): 14–23. Este artigo descreve as várias tentativas realizadas a fim de obter as placas de Joseph e os meios pelos quais ele as mantinha em segurança.

[5] “An ancient instrument or tool prepared by God and used by Joseph Smith para ajudar a traduzir o Livro de Mórmon. Deus providenciou o Urim and Tumim para Seus profetas na antiguidade (see Exodus 28:30; 1 Samuel 28:6; Ezra 2:63)”.

[6] Royal Skousen, “How Joseph Smith Translated the Book of Mormon: Evidence from the Original Manuscript,” Journal of Book of Mormon Studies: 7/1 (1998): 22–31);.

[7] Book of Mormon Translation By Joseph Smith.